![Intesar-Hassan_5 Intesar Hassan, refugiada iraquiana de 55 anos, na cidade de Hull, Reino Unido, em 13 de janeiro de 2021 [Kirstin Tait/MEN Media]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/01/Intesar-Hassan_5.jpg?w=610&h=407&ssl=1)
Intesar Hassan, refugiada iraquiana de 55 anos, que chegou ao Reino Unido após fugir de seu país de origem, relatou que a vida na cidade de Hull é “igual ao Iraque”.
As Nações Unidas transferiram Intesar e seus quatro filhos da Síria à cidade britânica de Hull, no norte do país europeu, em 2012, após escapar dos confrontos no Iraque e ver-se diante da iminente guerra síria.
Intesar afirmou que sua saúde se deteriorou bastante devido às terríveis condições da casa em que sua família foi alojada, com enorme umidade e sob eventual risco de desmoronamento, em necessidade urgente de reformas e manutenção.
“Quando penso sobre o Iraque e Hull, é o mesmo para mim”, declarou. “Abro a janela à noite porque não consigo respirar devido ao mofo dentro de casa. A situação me recorda das experiências traumáticas do meu passado”.
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O médico de Intesar diagnosticou seus problemas respiratórios, em plena pandemia de coronavírus, como reação alérgica à umidade em sua residência. “Não temos aquecimento e nenhuma manutenção foi feita na casa nos últimos oito anos”, reiterou a cidadã iraquiana.
Desde a invasão dos Estados Unidos ao Iraque, em 2003, liderada em parceria com o Reino Unido, o Iraque vivencia sucessivas ondas de violência e deslocamento em massa. Os iraquianos estão entre as três principais nacionalidades a buscar asilo em solo britânico.
