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Ataques de colonos minam os esforços para reviver o processo de paz, diz AP

Colonos israelenses, sob proteção da polícia israelense, são vistos enquanto invadem a Mesquita de Al-Aqsa Composto em Jerusalém em 2 de junho de 2019 [Ahmad Gharabli/ AFP / Getty Images]
Colonos israelenses, sob proteção da polícia israelense, são vistos enquanto invadem a Mesquita de Al-Aqsa Composto em Jerusalém em 2 de junho de 2019 [Ahmad Gharabli/ AFP / Getty Images]

A Autoridade Palestina condenou na semana passada a “contínua e crescente agressão” de colonos judeus israelenses aos palestinos e suas propriedades na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental, informou a agência Wafa. O Itamaraty descreveu os ataques dos colonos como “parte de uma campanha apoiada e promovida pelo estado de ocupação e suas instituições, visando à judaização da Área C.”

Esta campanha, explicou o ministério, é para limpar os territórios palestinos ocupados de seus habitantes originários e substituí-los por colonos judeus.

“Vemos os contínuos ataques do exército israelense e dos colonos e os crimes contra o povo palestino como perigosos na medida em que podem minar os esforços internacionais e regionais com o objetivo de relançar o processo de paz”, acrescentou.

A procrastinação internacional na prevenção de tais ataques, a indiferença das organizações internacionais e os padrões duplos aplicados refletem a “apatia” da comunidade internacional em relação aos crimes israelenses, insistiu a AP.

A AP pediu que o mundo “quebre seu silêncio” e “pare com seus padrões duplos”, e passe de respostas e resoluções “ineficazes” para medidas “práticas” para impedir os ataques dos colonos, implementando a Resolução 2334 da ONU e ativando um plano de proteção internacional.

LEIA: Colono israelense dispara contra palestinos

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