![Palestinos carregam pôsteres retratando o presidente palestino Mahmoud Abbas com um X vermelho sobre o rosto, em protesto contra ele em Gaza, 22 de março de 2018 [Ashraf Amra / Apaimages]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/12/2017_5-2-Palestinians-hold-a-poster-depicting-Palestinian-President-Mahmoud-Abbas020517_ASH_00-15.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
Dois terços dos palestinos querem que o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, renuncie por causa de sua última decisão de retomar a cooperação de segurança com Israel, revelou uma pesquisa recente na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza.
Realizado pelo Centro Palestino para Políticas e Pesquisa de Pesquisa (PSR) entre 8 e 11 de dezembro, o estudo descobriu que 66 por cento dos entrevistados querem que Abbas renunciasse, enquanto 56 por cento acreditam que há pouca ou nenhuma chance de que a AP reverta sua decisão e suspenda novamente a coordenação de segurança com Israel.
O resultado também detectou que 53 por cento acreditam que Israel saiu como o vencedor após a decisão da AP de suspender e em seguida retomar a coordenação. Apenas nove por cento acham que a AP foi a vencedora.
Enquanto isso, 60% acreditam que os palestinos pagaram um preço mais alto por interromper a coordenação civil e de segurança com Israel, enquanto apenas 12% acreditam que Israel pagou um preço mais alto. A retomada da coordenação de segurança, para 61 por cento dos entrevistados, aumentará a normalização árabe com o estado de ocupação.
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Uma esmagadora maioria de 82 por cento disse que Israel não se dispôs a honrar seus compromissos assinados com a AP, enquanto 87 por cento acreditam que Israel não abandonou seu plano de anexação no Vale do Jordão e na Cisjordânia.
Agora que Joe Biden venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos, 58% dos palestinos esperam melhorias nas relações palestino-americanas, enquanto 36% não.
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