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Abbas ignora consenso nacional ao retomar laços com Israel, denuncia FPLP

Ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov (centro) reúne-se com Azzam al-Ahmed, Moussa Abu Marzouk e Maher al-Taher, representantes do Fatah, Hamas e Frente Popular para a Libertação da Palestina, respectivamente, entre outras delegações palestinas, em Moscou, Rússia, 23 de maio de 2011 [Alexander Nemenov/AFP/Getty Images]
Ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov (centro) reúne-se com Azzam al-Ahmed, Moussa Abu Marzouk e Maher al-Taher, representantes do Fatah, Hamas e Frente Popular para a Libertação da Palestina, respectivamente, entre outras delegações palestinas, em Moscou, Rússia, 23 de maio de 2011 [Alexander Nemenov/AFP/Getty Images]

A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) denunciou na última sexta-feira (11) a Autoridade Palestina por ignorar deliberadamente o consenso nacional, ao retomar conversas com a ocupação militar israelense.

Em nota emitida em seu 53° aniversário, com cópia à imprensa, a Frente Popular destacou que retornar às negociações com Israel “é uma continuação das apostas fracassadas sobre sucessivos governos dos Estados Unidos”.

A organização exortou a Autoridade Palestina a realizar uma “reavaliação crítica e abrangente de seus corpos políticos e organizacionais”, a fim de levar em consideração “as necessidades nacionais, para corrigir sua atual rota para a causa palestina”.

A Frente Popular fez ainda um apelo por diálogo amplo entre todas as organizações políticas palestinas, com o objetivo de consentir em uma “agenda clara”, capaz de reafirmar os direitos palestinos e dar fim à divisão interna.

LEIA: ‘Vida longa ao processo de paz’: Abbas prioriza EUA sobre união nacional palestina

Contudo, defendeu a manutenção da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) como representante nacional legítimo e supremo do povo palestino.

A Frente Popular enfatizou também a necessidade de conquistar justiça social e liberdade democrática como forma de enfrentar a pobreza, a violência e a exploração vivenciadas pelos palestinos, e reforçar alianças com movimentos de libertação árabe.

A entidade reiterou a urgência em estender pontes de cooperação entre todos os comitês e agentes políticos, sem jamais deixar de repudiar o imperialismo e o projeto sionista, em âmbito global, regional e nacional.

Para concluir, reivindicou novos desenvolvimentos às atividades de solidariedade ao povo palestino e seus direitos, tanto nos territórios ocupados quanto na diáspora, via órgãos oficiais da comunidade internacional, como a ONU e suas agências.

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