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Loujain Al-Hathloul, ativista saudita de direitos humanos, lança greve de fome na prisão

A ativista saudita de direitos humanos presa Loujain Al-Hathloul lançou uma greve de fome exigindo contato regular com sua família

28 de outubro de 2020, às 12h07

A proeminente ativista saudita pelos direitos das mulheres, Loujain al-Hathloul, mantida na Arábia Saudita desde 2018, iniciou uma nova greve de fome na segunda-feira por causa das condições de sua detenção, disse sua família.

“Hoje às 19 horas de Riad, minha irmã Loujain começou uma greve de fome porque a administração da prisão de al-Ha’ir a privou do direito de entrar em contato com sua família”, afirmou a irmã de Loujain, Alia, no Twitter.

A outra irmã de Loujain, Lina, também disse no Twitter que Loujain havia informado seus pais que “ela está cansada de ser maltratada e privada de ouvir as vozes de sua família”.

“Ela disse a eles que iniciaria uma greve de fome a partir de ontem à noite até que permitissem suas ligações regulares novamente”, acrescentou.

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Não foi possível obter comentários imediatos das autoridades sauditas, mas o reino geralmente nega qualquer falha em cuidar de seus detidos, informou a Reuters.

As autoridades sauditas prenderam vários ativistas de direitos humanos, incluindo Al-Hathloul, Samar Badawi, Nassima Al-Sada, Nouf Abdel Aziz e Maya Al-Zahrani, em 15 de maio de 2018, por supostamente prejudicar a segurança do reino.

No entanto, relatórios de direitos humanos afirmam que as ativistas foram presas por defender os direitos das mulheres.