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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Palestina condena plano israelense de construir 4.500 novas unidades de assentamentos

Obras do assentamento ilegal israelense de Givat Zeev, perto de Ramallah, Cisjordãnia ocupada, 25 de junho de 2020 [Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images]
Obras do assentamento ilegal israelense de Givat Zeev, perto de Ramallah, Cisjordãnia ocupada, 25 de junho de 2020 [Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images]

Ne sexta-feira (2), a Autoridade Palestina declarou repúdio aos planos israelenses de construir 4.500 unidades de assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada.

Em nota, o Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina afirmou: “Expandir os assentamentos ilegais é parte das medidas unilaterais de Israel para implementar o ‘acordo do século’ dos Estados Unidos e anexar grandes partes da Cisjordânia.”

Prosseguiu: “Isso contesta a alegação israelense de que congelou as atividades de assentamentos para viabilizar a normalização com estados árabes, e reflete as violações sistemáticas de Israel e Estados Unidos contra a lei internacional e resoluções da ONU.”

A declaração palestina ocorre logo após o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu afirmar a uma rádio israelense, na noite de quinta-feira (1°), ter instruído a aprovação de cerca de 5.000 novas unidades de assentamentos na Cisjordânia ocupada.

Israel recusa-se a interromper a expansão de seus assentamentos coloniais, além de outras violações cotidianas da lei internacional, o que resultou fundamentalmente no colapso da última rodada de negociações, em 2014.

LEIA: Washington considera que a ‘normalização serve melhor a Israel do que anexação’

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