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Argélia cobra França a entregar restos mortais de mártires e reconhecer crimes coloniais

Presidente argelino Abdelmadjid Tebboune Argel, Argélia em 21 de janeiro de 2020 [Ryad Khamdi/ AFP/ Getty Images]
Presidente argelino Abdelmadjid Tebboune Argel, Argélia em 21 de janeiro de 2020 [Ryad Khamdi/ AFP/ Getty Images]

O presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune, disse que a França deve entregar os restos mortais dos mártires da resistência argelina e reconhecer seus crimes coloniais, enfatizando que os restos mortais que a Argélia recebeu no início deste ano foram apenas um primeiro passo.

Tebboune afirmou em uma entrevista à mídia argelina: “Não queremos que esta primeira iniciativa termine”, observando que “alguns crimes coloniais cometidos contra a Argélia e os argelinos devem ser reconhecidos”.

“Os lobbies franceses, que nos visam há muito tempo, devem saber que não abriremos mão de um centímetro de nossa soberania.”

O dirigente argelino destacou ainda que os arquivos argelinos, guardados na França, devem ser devolvidos à Argélia.

De acordo com o diretor-geral do Arquivo Nacional da Argélia, Abdul Majid Sheikhi, o arquivo argelino contrabandeado para fora do país pela França contém cerca de 60 toneladas de documentos. Não cobre apenas a era colonial, quando a França ocupou a Argélia entre 1830 e 1962, mas também o arquivo de três séculos de domínio otomano.

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