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Representantes da União Europeia pedem que Israel interrompa suas demolições

Demolição de uma residência palestina, em Jerusalém, 24 de dezembro de 2019 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Demolição de uma residência palestina, em Jerusalém, 24 de dezembro de 2019 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

As missões da União Europeia em Jerusalém e Ramallah emitiram uma nota, nesta quarta-feira (9), exortando Israel a interromper sua política de demolição contra estruturas palestinas localizadas nos nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, incluindo edifícios mantidos pelo bloco europeu e seus estados-membros.

O comunicado afirma que as demolições prejudicaram severamente as comunidades palestinas, resultando em deslocamento forçado da população nativa.

Observa ainda: “Conforme dados de 31 de agosto de 2020, um total de 107 unidades residenciais e 46 outras estruturas (incluindo lojas, depósitos etc.) foram demolidas apenas em Jerusalém Oriental”.

Os representantes europeus observaram que as demolições foram mantidas a despeito da pandemia de covid-19, desde o início de março, “em desrespeito a diversas obrigações da potência ocupante, segundo a lei internacional”.

LEIA: Demolição em massa de casas de Jerusalém é um “crime de guerra”, diz Anistia

“De acordo com a posição histórica da União Europeia sobre a política de assentamentos de Israel, ilegais segundo a lei internacional, e ações tomadas neste contexto, tais como transferência forçada, despejo e confisco de casas, a União Europeia mais uma vez exige que as autoridades de Israel interrompam as demolições de estruturas palestinas”, reitera o comunicado.

De sua parte, o Ministro de Assuntos de Jerusalém da Autoridade Palestina Fadi Al-Hadmi agradeceu a postura europeia sobre a política de demolições israelense. Em nota, Hadmi afirmou que a posição europeia está de acordo com a posição palestina.

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