O Papa Francisco fez ontem (2) um apelo aos fiéis católicos para que realizem um “dia de orações e jejum para o Líbano”, na sexta-feira.
“Um mês após a tragédia que atingiu a cidade de Beirute, meus pensamentos mais uma vez voltam-se ao Líbano e seu povo, tão duramente desafiados”, declarou o pontífice, ao destacar que o país árabe não pode ser “abandonado à sua solidão”
O Papa Francisco deve visitar Beirute na sexta-feira (4) para encontrar-se com líderes libaneses e discutir formas de ajudar o país, após a explosão na região portuária, no início de agosto, que resultou em quase 200 mortos e mais de 5.000 feridos.
O Líbano vivencia a pior crise econômica de sua história, que despertou protestos populares contra o governo, em escala nacional. A situação agravou-se pela pandemia de covid-19. Com seis milhões de habitantes, quase metade da população vive abaixo da linha da pobreza.
Economistas alertam que a escala da catástrofe pode ser ainda pior do que os traumas deixados pelos quinze anos de guerra civil, entre 1975 e 1990.
LEIA: Macron da França diz que não há dinheiro sem reformas no Líbano
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