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Mais de 9.3 milhões de sírios sofrem de insegurança alimentar, reporta agência da ONU

Crianças sírias recebem pacotes de auxílio alimentar na Síria, 19 de dezembro de 2019 [Behçet Alkan/Agência Anadolu]
Crianças sírias recebem pacotes de auxílio alimentar na Síria, 19 de dezembro de 2019 [Behçet Alkan/Agência Anadolu]

O Programa Alimentar Mundial (PAM) alertou ontem (1°) que, sem qualquer assistência urgente, mais de 2.2 milhões de refugiados e deslocados internos da Síria estão sob risco de agravar sua condição de fome e miséria.

Em sua página do Twitter, a agência da ONU relatou: “Recorde de 9.3 milhões de pessoas na Síria sofrem de insegurança alimentar; sem ajuda urgente, outros 2.2 milhões de pessoas podem decair ainda mais na fome e pobreza … devido ao aumento nos preços e à pandemia de coronavírus, que agravam os danos ao país, assolado por nove anos de guerra.”

Programa Alimentar Mundial alerta para necessidade urgente de ajuda humanitária aos sírios, diante da guerra civil no país

A organização reiterou receios de novo recorde no número de pessoas na Síria sob condição de insegurança alimentar, devido à grave crise econômica que resultou em aumento significativo nos preços de produtos de consumo básico.

Segundo o PAM, em abril, os preços dos alimentos aumentaram em 107%, comparados ao mesmo período de 2019, devido à crise fiscal no vizinho Líbano e ao surto do novo coronavírus, que deterioraram ainda mais a situação na Síria.

A maioria dos sírios vive abaixo da linha da pobreza, devido a sucessivas crises econômicas que decorreram da guerra civil. Estados Unidos e União Europeia impuseram sanções severas ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad, o que exacerbou a crise à população.

LEIA: Comida virou arma de guerra na Síria, alertam ativistas

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