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Muitos emiradenses querem visitar Israel, afirma líder judaico no estado do Golfo

Prefeitura de Tel Aviv é iluminada com as cores da bandeira nacional dos Emirados Árabes Unidos, em 13 de agosto de 2020 [Jack Guez/AFP/Getty Images]
Prefeitura de Tel Aviv é iluminada com as cores da bandeira nacional dos Emirados Árabes Unidos, em 13 de agosto de 2020 [Jack Guez/AFP/Getty Images]

Muitos emiradenses aguardam pela oportunidade de visitar Israel, afirmou ontem (15) Solly Wolf, líder da comunidade judaica no estado do Golfo.

“Os judeus nos Emirados Árabes Unidos estão felizes em receber os israelenses que, em breve, devem visitar o país”, declarou Wolf à emissora estatal israelense KAN. O líder comunitário afirmou que o número de judeus no país árabe agora excede 1.500 cidadãos.

“Há muitas pessoas aqui nos Emirados que esperam pela oportunidade de visitar Israel”, reiterou.

Na quinta-feira (13), o Presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou um acordo entre Israel e Emirados Árabes Unidos para normalizar relações, medida que supostamente prorrogou os controversos planos israelenses de anexar grandes partes da Cisjordânia ocupada. O pacto deverá ser assinado nas próximas semanas.

LEIA: Posição do Kuwait sobre Israel permanece ‘inalterada’

Com o acordo, os Emirados Árabes Unidos tornam-se o primeiro estado do Golfo e o terceiro país árabe a instituir plenas relações diplomáticas com a entidade sionista. Anteriormente, apenas Egito e Jordânia possuíam laços com Israel, na região.

Sobre o pacto Israel-Emirados, o porta-voz da comunidade judaica emiradense revelou ter recebido algumas indicações da medida por parte de um oficial do país árabe.

Dois meses atrás, um dos sheikhs me falou para aguardar boas notícias em meados de agosto.

Organizações e representantes palestinos declararam repúdio ao acordo Israel-Emirados. Arábia Saudita e Catar, que sugerem aproximação com o estado sionista, permaneceram em silêncio. Seus colegas do Golfo, Omã e Bahrein, saudaram o pacto.

Em declaração, o Hamas, movimento palestino baseado na Faixa de Gaza, descreveu o acordo como “traiçoeira facada nas costas do povo palestino”.

LEIA: Depois dos EAU, Bahrein será o próximo a assinar acordo de paz, afirma autoridade israelense

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