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Assessor de Netanyahu diz que Morsi foi o último líder árabe resistente à ocupação

Homem segura um pôster do falecido ex-presidente egípcio Mohammed Morsi durante um protesto em Nova York, EUA em 2 de março de 2019 [Atılgan Özdil/ Agência Anadolu]
Homem segura um pôster do falecido ex-presidente egípcio Mohammed Morsi durante um protesto em Nova York, EUA em 2 de março de 2019 [Atılgan Özdil/ Agência Anadolu]

Edy Cohen, assessor próximo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, revelou na quinta-feira que o falecido presidente egípcio Mohamed Morsi poderia ter sido um “desastre para Israel”, saudando o atual presidente egípcio Abdul-Fattah Al-Sisi, que o depôs.

Cohen postou no Twitter: “Mohamed Morsi poderia ter sido um desastre para Israel se não houvesse golpe militar de Al-Sisi que o derrubasse”.

“Eu disse isso no passado: Morsi era um perigo para a segurança nacional de Israel. Ele foi o último líder árabe resistente depois de Saddam Hussein” , acrescentou.

Um dos apoiadores de Al-Sisi respondeu acusando o presidente Morsi de ser um agente da CIA. “Ele era um traidor e um tesouro para Israel. Ele vendeu o Sinai para você e para o Hamas.”

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Já  Ahmed Abdul-Aziz, que integrava o governo de Morsi, respondeu: “Não, Edy Cohen. Morsi não foi o último líder árabe resistente. Haverá outros como ele amanhã ou depois de amanhã e eles terminarão sua ocupação. Isso é um fato, não um sonho.”

17 de junho de 2020, marcou o primeiro aniversário da morte de Morsi, que estava preso pelo governo que o derrubou e faleceu no tribunal, durante uma sessão de julgamento. A Irmandade Muçulmana atribuiu sua morte ao regime de Al-Sisi.

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