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Sindicato dos jornalistas do Iêmen revela que 38 associados foram mortos desde 2014

Meninos iemenitas participam do funeral do jornalista iemenita Almigdad Mojalli, morto em 18 de janeiro de 2016 [Mohammed Huwais/AFP/Getty Images]
Meninos iemenitas participam do funeral do jornalista iemenita Almigdad Mojalli, morto em 18 de janeiro de 2016 [Mohammed Huwais/AFP/Getty Images]

O Sindicato dos Jornalistas do Iêmen anunciou na terça-feira (9) que 38 associados foram mortos no país desde 2014, conforme informações da agência de notícias Shabab.

Em declaração emitida no Dia do Jornalista, celebrado anualmente em 9 de junho, o sindicato reportou: “Jornalistas comemoram este dia em situação bastante perigosa e miserável para a liberdade de expressão. Lamentamos que na ocasião, em 2020, dezesseis de nossos membros sofrem nas prisões, alguns com sentenças severas, por parte dos houthis em Sanaa.”

Há também dois jornalistas detidos nas prisões do governo, em Mareb e Hadramawt, relatou o sindicato. Um terceiro foi “desaparecido” por forças da Al-Qaeda, em 2015.

A organização declarou que a tendência da repressão contra jornalistas demonstra crescimento em todo o país. “Isso inclui assassinato de nossos colegas”, reiterou, ao destacar a morte do fotojornalista Nabeel Al-Qitee’e, que representa o 38° repórter a ser assassinado no Iêmen desde 2014.

O sindicato renovou seus apelos pela libertação de todos os jornalistas abduzidos e enfatizou que toda a hostilidade contra profissionais de imprensa deve ter seu fim.

O Iêmen vivencia a “pior crise humanitária do mundo”. Ao menos 80% da população iemenita depende de assistência humanitária; milhões de pessoas estão sob situação de fome.

LEIA: Houthis lançam campanha de recrutamento de crianças e dezenas desaparecem, diz jornal

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