Khaled al Fadil, Ministro do Petróleo e interino da pasta de Águas e Energia, anunciou ontem (10) que o estado do Golfo não mais contratará trabalhadores expatriados na Corporação de Petróleo do Kuwait (KPC), de caráter estatal, além de suas subsidiárias, pelo período de 2020 e 2021.
Em sessão parlamentar realizada para discutir as repercussões do coronavírus, o ministro declarou que o número de contratos especiais concedidos imigrantes será reduzido.
Segundo Fadil, a pandemia afetou os mercados globais e causou queda vertiginosa dos preços de petróleo, mas há agora certa recuperação, de modo que os preços estão aumentando.
O ministro destacou a necessidade do setor privado auxiliar no fortalecimento da economia nacional.
Na última semana, o gabinete de governo do Kuwait concordou em cortar o orçamento público em ao menos 20% durante o ano fiscal de 2022 e 2021.
O corte decorre diretamente da dependência do país sobre a economia do petróleo. Vendas de hidrocarbonetos são responsáveis por um valor estimado de 90% do total dos recursos do estado, segundo a agência Bloomberg.
LEIA: Registros de coronavírus sobem em várias nações árabes
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