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Israel invoca Lei do Estado-Nação para impedir unificação de família palestina

Palestinos atravessam o posto de controle de Hawara perto de Nablus, Cisjordânia ocupada, 28 de fevereiro de 2017 [foto de arquivo]
Palestinos atravessam o posto de controle de Hawara perto de Nablus, Cisjordânia ocupada, 28 de fevereiro de 2017 [foto de arquivo]

Na segunda-feira (1°), o Presidente do Comitê de Defesa e Relações Exteriores do Knesset (Parlamento de Israel) Zvi Hauser invocou a controversa Lei do Estado-Nação Judaico, promulgada em 2018, para impedir palestinos de viajar a Israel para reunirem-se com suas famílias. As informações são do jornal israelense Haaretz.

O Knesset votou por maioria de 41 votos a favor e 13 contra a extensão da observância dos termos de “Cidadania e Entrada” à lei israelense pelo período de um ano, o que efetivamente proíbe palestinos de viajar a Israel para visitar parentes.

Segundo o Haaretz, nos últimos anos, a unificação familiar foi banida aos palestinos sob pretextos de segurança. Entretanto, esta é a primeira vez que a controversa lei, que designa Israel como estado exclusivamente judaico, é invocada para tal propósito.

Israel frustra cotidianamente a tentativa de palestinos de reunirem-se com suas famílias em Jerusalém ocupada e nos territórios considerados israelenses, em esforço claro para reduzir a presença árabe e coagir o êxodo de cidadãos palestinos, em particular, à Cisjordânia ocupada.

LEIA: 91% das ordens de despejo por Israel são contra palestinos

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