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‘Espero não encontrar o mesmo destino de Khashoggi’, afirma prêmio Nobel da Paz

Tawakkol Karman, ativista de direitos humanos iemenita e vencedora do prêmio Nobel da Paz, em Istambul, Turquia, 9 de março de 2020 [Diretoria de Comunicações da República da Turquia/Twitter]

Tawakkol Karman, ativista de direitos humanos iemenita e vencedora do prêmio Nobel da Paz, revelou estar submetida a uma campanha generalizada de incitações e ameaças por parte da imprensa saudita e seus aliados.

Em sua página do Twitter, Karman denunciou a campanha contra ela e afirmou ter medo de encontrar o mesmo destino de Jamal Khashoggi, jornalista saudita radicado nos Estados Unidos, morto no Consulado da Arábia Saudita em Istambul, Turquia, em outubro de 2018.

“Estou sob intimidação generalizada e terrível incitação por parte da imprensa saudita e seus aliados. O mais importante agora é que eu esteja segura da mesma serra que retalhou o corpo do falecido Jamal Khashoggi. Vou à Turquia e considero este um comunicado à opinião pública global”, escreveu Karman.

Recentemente, contas egípcias e sauditas nas redes sociais convocaram uma campanha ampla de boicote ao Facebook, após a empresa indicar Karman como parte de seu conselho de supervisão de conteúdo, para o próprio Facebook e o Instagram.

Apoiadores de Karman logo reagiram. No domingo (10), “Eu apoio Tawakkol Karman” tornou-se um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, no Oriente Médio.

LEIA: Tawakkol Karman, do Iêmen, é nomeada para o conselho do Facebook e vira alvo de campanha no Egito

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