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Israel destrói casa da família de prisioneiro palestino

De acordo com o Crescente Vermelho, quatro palestinos ficaram feridos durante os confrontos, e um foi atingido por uma granada de gás.

As forças de ocupação israelense demoliram nesta manhã  a casa da família de um suspeito palestino na morte de Rina Shnerb, de 17 anos, durante a explosão de uma bomba caseira em uma fonte natural, perto do assentamento ilegal de Dolev na Cisjordânia ocupada. O pai e o irmão de Shnerb, que estavam caminhando com ela, foram feridos no ataque.

A casa na aldeia de Kobar, ao norte de Ramallah, pertencia a Qassem Shibli, acusado de realizar o ataque. A demolição foi aprovada pelo Tribunal Superior de Justiça, que rejeitou petições de sua família contra a decisão. Um aviso foi emitido em janeiro, como uma das muitas ameaças enfrentadas pelos palestinos sob julgamento.

A ação militar foi recebida por dezenas de palestinos em protesto, queimando pneus e atirando pedras nos soldados, que por sua vez responderam com “métodos de dispersão de multidões”, segundo o Haaretz.

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Segundo o Crescente Vermelho, quatro palestinos ficaram feridos durante os confrontos, um deles atingido por uma granada de gás.

Em março, o exército israelense também demoliu as casas de dois outros palestinos supostamente envolvidos no ataque; Walid Hanatasha e Yazan Magamis. Ambos foram notificados da intenção de demolir as casas de suas famílias em fevereiro e também apresentaram petições. Israel não permite que casas demolidas sejam reconstruídas e ameaça derrubar qualquer tentativa de restaurar a residência.

As políticas  de demolição de casas amplamente praticadas por Israel visando famílias inteiras são atos de punição coletiva ilegal e violam diretamente a Lei Internacional dos Direitos Humanos.

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