O exército de Israel prendeu 1.500 palestinos, incluindo 35 mulheres e 240 crianças desde o início deste ano; informou o Centro de Estudos para Prisioneiros Palestinos.
O porta-voz da mídia do Centro, Riyad Al-Ashqar, disse que Israel prende rotineiramente os palestinos como uma ferramenta de repressão e punição coletiva, mesmo durante bloqueios para combater a pandemia de coronavírus.
“A ocupação israelense põe em risco a vida dos palestinos prendendo-os nessas circunstâncias extraordinárias, enquanto os governos mundiais libertam seus prisioneiros, incluindo Israel, que libertou centenas de prisioneiros judeus para combater o coronavírus”, disse ele.
Segundo Al-Ashqar, as autoridades israelenses submeteram todos os detidos a uma ou mais formas de tortura física ou psicológica, abuso moral e tratamento degradante, especialmente crianças.
O relatório observou que mais de um terço das prisões ocorreu em Jerusalém, com 600 prisões.
Al-Ashqar disse que o prisioneiro mais jovem preso neste ano é Majid Ali Abu Sa’ada, de 7 anos de idade da cidade de Jayyous, a leste de Qalqilya, no norte da Cisjordânia.
LEIA: Negociando com o inimigo: as conversas de troca de prisioneiros entre Hamas e Israel
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