Se estudiosos muçulmanos estão pedindo ao Ministério da Saúde que impeça as orações de sexta-feira pelo medo da disseminação do coronavírus, a proibição é “permitida”, anunciou o ministro egípcio de Awqaf (Doação religiosa), Mohamed Mokhtar Gomaa, no sábado.
Falando em uma conferência realizada na Universidade Al-Azhar do Egito, Gomaa disse que “os propósitos gerais da lei islâmica exigem a proteção do povo”.
“No caso de uma epidemia considerada uma ameaça à humanidade, medidas necessárias devem ser tomadas para proteger os seres humanos”, enfatizou.
Fontes egípcias disseram recentemente à publicação egípcia Watch de Londres que estimam haver mais de 20 casos confirmados de coronavírus no Egito, ao contrário dos números oficiais.
Segundo a Egypt Watch, pacientes com resultado positivo estavam sendo mantidos em hospitais militares, que não estão sujeitos à supervisão direta do Ministério da Saúde, provocando receios de que os casos não fossem necessariamente registrados.
O novo coronavírus surgiu em Wuhan, China, em dezembro passado e já se espalhou para mais de 80 países. O número global de mortos está chegando a 3.300, com mais de 97.000 casos confirmados.
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