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Arábia Saudita acusa prisioneiros palestinos e jordanianos de financiar ações terroristas

Edifício da Suprema Corte no distrito de Qasr Al-Hukm, em Riad, capital da Arábia Saudita [Wikipedia]

Neste domingo (8), a Arábia Saudita realizou a primeira audiência para os prisioneiros palestinos e jordanianos mantidos em suas cadeias, diante de acusações da promotoria saudita que os réus agiram em apoio e financiaram ações terroristas. As informações são da rede de notícias Quds Press.

Segundo os relatos, um total de 68 prisioneiros jordanianos e palestinos apresentaram-se à corte na presença de 45 familiares.

A corte anunciou as acusações contra eles, as quais também incluem suposta filiação a “grupos terroristas”.

Mohamed Al-Khodari, representante do Hamas, e seu filho estavam entre os presentes. Ambos foram presos em 4 de abril de 2019. Al-Khodari, 80 anos, sofre de câncer, o que levou a grupos de direitos humanos a realizar um apelo por sua soltura, conforme fundamentos humanitários.

Após uma audiência de três horas, a corte adiou a sentença até o início do mês sagrado do Ramadã (final de abril).

Grupos de direitos humanos e familiares dos prisioneiros denunciaram publicamente em 2019 que a Arábia Saudita executou prisões em série contra palestinos e jordanianos.

O Monitor de Direitos Humanos Euromediterrâneo relatou que sessenta palestinos foram sequestrados e estão desaparecidos na Arábia Saudita e reivindicou sua soltura imediata.

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