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Egito e Kuwait conversam sobre o financiamento de projetos de desenvolvimento no Sinai

Península do Sinai em imagem extraída de vídeo do Space Shuttle Columbia, em 26 de janeiro de 2003. [NASA-TV/Getty Images]

A ministra da cooperação internacional egípcia, Rania Al-Mashat, está conversando com o Fundo do Kuwait para o Desenvolvimento Econômico Árabe (KFAED) para financiar a segunda fase de projetos de desenvolvimento na Península do Sinai do Egito, informou a mídia local ontem.

Al-Mashat, que está atualmente visitando o Kuwait, disse a repórteres que os custos totais de construção dos projetos totalizaram 1,1 bilhão de dólares.

A ministra elogiou o que ela descreveu como “o papel significativo da KFAED no apoio aos esforços de desenvolvimento no Egito”.

Os projetos, destacou, incluem a construção de cinco usinas de dessalinização de água do mar no sul do Sinai e outra na província egípcia de Port-Said, uma estação de água potável na cidade de Arish, no norte do Sinai, uma estação de drenagem de água do mar e trânsito e estradas de túnel na província de Sharm El-Sheikh, no Mar Vermelho.

Mohammed Sadeqi, representante do KFAED, disse por sua parte que a parceria de sua organização com o governo egípcio era muito forte, acrescentando que o Kuwait estava interessado em “apoiar a economia egípcia e implementar os projetos de desenvolvimento do Sinai nos setores de transporte, água, agricultura e indústria”.

Em setembro, o presidente egípcio Abdel Fattah Al-Sisi aprovou um empréstimo para o projeto de construção de quatro usinas de dessalinização de água do mar no sul do Sinai, financiadas pelo KFAED, a um custo total de 49,3 milhões de dólares.

O Egito negocia bilhões de dólares em ajuda de vários credores para revitalizar uma economia atingida pela revolta política desde a revolução de 2011 e para aliviar a escassez de dólares que prejudicou a atividade de importação e dificultou a recuperação.

Em novembro de 2015, o Egito ganhou um empréstimo de três anos no Fundo Monetário Internacional (FMI), no valor de 12 bilhões de dólares, cujo objetivo era reviver a economia do país, derrubar a dívida pública e controlar a inflação, além de proteger os pobres.

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