O governo do Sudão demitiu mais de cem diplomatas por supostas relações com a administração do presidente deposto Omar al-Bashir, relatou no sábado (29) um comitê jurídico do país à agência Reuters.
O Comitê de Remoção da Autoridade foi constituído sob uma lei introduzida em novembro, com o intuito de desmantelar o sistema construído por Bashir, presidente deposto em abril de 2019 após quase três décadas no poder.
“Cento e nove embaixadores, diplomatas e administradores foram demitidos do Ministério de Relações Exteriores, nomeados previamente por meio da autoridade social e política [de Bashir]”, afirmou Mohamed al-Faki, vice-presidente da comissão em coletiva de imprensa na capital Cartum.
Alguns dos diplomatas despedidos foram indicados pelo próprio Bashir e outros foram escolhidos pelo Partido do Congresso Nacional, agora dissolvido, reiterou Taha Othman, membro do comitê.
Em fevereiro, a comissão ainda dissolveu as diretorias do banco central do Sudão e onze outros bancos de propriedade estatal, além de demitir executivos de oito dessas instituições e confiscar todos os recursos do antigo partido no poder.
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