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Jordanianos representam maior comunidade imigrante no Catar

Emir do Catar Tamim bin Hamad Al-Thani (à esquerda) e Rei da Jordânia Abdullah II (à direita) encontram-se para a 28ª Cúpula da Liga Árabe, em Amã, Jordânia, 28 de março de 2017 [Salah Malkawi/Agência Anadolu]

O número de expatriados jordanianos trabalhando no Catar alcançou o índice de 60.000 pessoas, tornando-os a maior comunidade de imigrantes empregados no estado do Golfo.

O xeque Saud Bin Nasser Al-Thani, embaixador do Catar na Jordânia, afirmou em entrevista publicada pelo website da embaixada que “os irmãos jordanianos no Catar estão em sua segunda casa”, reiterando que sua presença em instalações oficiais e privadas é vital e absolutamente qualitativa e que possuem um “senso único de lealdade, muito apreciado por todos os catarianos”.

Segundo o embaixador, o número de jordanianos trabalhando no Catar aumentará ainda mais rapidamente quando estiverem concluídos os programas para concedê-los oportunidades de emprego no país.

O embaixador catariano também elogiou a decisão da Jordânia de enviar um avião à China para evacuar estudantes árabes e jordanianos após o surto de coronavírus, ao afirmar que isso não é “novidade para a Jordânia”.

Em julho de 2019, a Jordânia indicou um novo embaixador para o Catar, dois anos depois de retirar sua representação diplomática do país em solidariedade aos aliados do Golfo que romperam relações com o governo de Doha.

A nova indicação ocorreu após o Catar oferecer um pacote de apoio no valor de US$ 500 milhões à Jordânia, para ajudá-la a superar sua crise econômica.

Doha então abriu novas oportunidades de emprego aos imigrantes jordanianos como parte do pacote assistencial, que inclui investimentos em geração de empregos e projetos financeiros.

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