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Hamas invadiu smartphones de centenas de soldados israelenses, informa exército de Israel

Ícones do Facebook e Twitter em um celular em frente ao site do Google em Ancara, Turquia. Em 29 de agosto de 2018 [Volkan Furuncu/Agência Anadolu]

O jornal israelense Haaretz divulgou a informação de um porta-voz do exército israelense de que o grupo de resistência palestino Hamas invadiu centenas de smartphones de soldados israelenses.

Segundo o Haaretz, o porta-voz reconheceu que o exército israelense não sabe se alguma informação sensível tenha vazado para o Hamas. No entanto, a Quds Press divulgou uma declaração do exército israelense revelando que o Hamas usou métodos sofisticados de hackers.

Segundo a nota, a agência de segurança Shin Bet conseguiu interromper o fluxo de informações obtidas pelo Hamas, assim que descobriu os hackers.

Recentemente, o departamento de segurança da informação afiliado à inteligência israelense descobriu inúmeras tentativas do Hamas de invadir os telefones dos soldados israelenses por meio das mídias sociais, tentando instalar neles aplicativos com vírus.

A Quds Press divulgou a declaração de que o Hamas primeiramente usou o Telegram para se comunicar com os soldados israelenses, além de contas falsas nas redes sociais.

O exército israelense já teria detectado invasões antes, mas, de acordo com o comunicado, não tornou o fato público para continuar sua busca pelos hackers do Hamas.

A declaração também afirmou que é a primeira vez que Israel desmantela as tentativas de invasão do Hamas.

O Haaretz contou como os hackers tiveram sucesso: “O Hamas se direcionou a soldados e oficiais – alguns deles em funções de combate – através de contas falsas nas mídias sociais que seriam de novas imigrantes com um ostensivo baixo nível de hebraico. As fotos exibidas nos perfis falsos eram deliberadamente atraentes.”

“Durante as conversas nas mídias sociais, os soldados receberam um link que baixava automaticamente um aplicativo para o dispositivo do soldado, que, quando clicado, dava ao Hamas controle sobre o telefone celular sem o conhecimento dos soldados”.

“Isso permitiu que a organização adquirisse todas as informações do telefone, incluindo sua localização precisa, e registrasse o que estava sendo dito nas proximidades do telefone”.

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