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Israel prendeu mais de 30.000 palestinos na Cisjordânia e Jerusalém desde 2015

Prisioneiros palestinos na Penitenciária de Al-Naqab (Ketziot), na região do Negev, administrada pela ocupação israelense, em 15 de janeiro de 2020 [Palinfo]

As forças da ocupação de Israel prenderam mais de 30.000 palestinos nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém desde 2015, incluindo 496 apenas em janeiro de 2020, reportou ontem (12) a rede de notícias Arab48.

Dentre os presos no último mês estão 67 crianças e dezesseis mulheres.

O índice de detenções aumentou drasticamente desde 2015, conforme revelado por dados estatísticos. Há também relatos de ao menos dezesseis mortes de detidos sob custódia israelense devido a casos de tortura durante interrogatórios e negligência médica.

Desde 2015, novas leis foram postas em exercício como suporte jurídico ao péssimo tratamento imposto aos prisioneiros palestinos e à campanha de terrorismo de estado à qual são submetidos, esclareceu o pesquisador palestino Abdul-Naser Ferwanah.

Ferwanah também reiterou que este conjunto de leis permite a detenção de crianças e autoriza que Israel lhes aplique penas pesadas e desproporcionais.

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