Governo de União Nacional da Líbia refuta alegações de que contratou mercenários sírios

O Governo de União Nacional da Líbia, reconhecido internacionalmente, repudiou ontem (5) todas as alegações e relatos de imprensa de que contratou mercenários sírios para combater as forças dissidentes do Major-General Khalifa Haftar, que tentam há meses assumir o controle da capital Trípoli. As informações são da agência Anadolu.

Mustafa Al-Mujai, porta-voz da chamada “Operação Vulcão”, conduzida pelo Governo de União Nacional, afirmou à agência turca que “espalhar rumores sobre a presença de mercenários sírios em combate entre nossas forças busca apenas encobrir os escândalos dos milhares de mercenários que servem ao golpe em curso.”

A agência de notícias Associated Press recentemente reportou que a Turquia enviou tropas antes posicionadas na Síria para lutar ao lado do exército do Governo de União Nacional, em território líbio.

“Haftar é o responsável por trazer mercenários sírios a Benghazi e foi o responsável por violar o embargo de armas”, afirmou o porta-voz, referindo-se ao embargo internacional proposto pelas Nações Unidas, contudo, reiteradamente transgredido.

Al-Mujai afirmou que tais rumores também pretendem “obter informações precisas sobre o tamanho e tipo da cooperação entre Líbia e Turquia, desde a assinatura de memorandos de entendimento para cooperação militar e de segurança entre ambas as partes, no fim do ano passado.”

Abdul-Malik Al-Madani, também porta-voz para a “Operação Vulcão”, destacou que os únicos combatentes em defesa da capital Trípoli contra a ofensiva de Haftar são os filhos do povo líbio e os residentes da cidade.

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