Portuguese / English

Middle East Near You

Representante do Catar na ONU reitera apelo para solucionar disputas com países responsáveis por bloqueio

Representante permanente do Catar às Nações Unidas, Alya Ahmed Saif Al Thani [Twitter]

O Catar reiterou seus apelos para solucionar “pacificamente” as disputas diplomáticas com os países responsáveis pelo bloqueio imposto ao país do golfo – isto é, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos (EAU), Egito e Bahrein.

A representante permanente do Catar às Nações Unidas, Sheikha Alya Ahmed Saif Al-Thani, pediu por esforços construtivos e diálogos incondicionais, a fim de preservar a soberania dos estados dentro dos paradigmas da Carta das Nações Unidas, da lei internacional e dos princípios de relações amistosas entre os países.

Seus comentários foram feitos durante o encontro regular do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas sobre a situação no Oriente Médio.

A embaixadora catariana confirmou que o governo na capital Doha permanece comprometido com suas posições estabelecidas, diante do embargo injusto ainda vigente, e das medidas ilegais unilaterais submetidas ao Catar há mais de dois anos e meio.

A diplomata descreveu o bloqueio como uma violação flagrante da Carta das Nações Unidas e da lei internacional, contribuindo para desestabilizar a segurança regional e internacional.

Al-Thani descreveu as “campanhas de desinformação e incitação” contra seu país como “tentativas desesperadas e fracassadas de sabotá-lo”. Também reiterou a gratidão do Catar aos esforços de mediação conduzidos pelo Sheikh Sabah Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah, Emir do Kuwait, a fim de solucionar as disputas.

Desde junho de 2017, Arábia Saudita, EAU, Egito e Bahrein impõem um pesado bloqueio ao Catar sob acusações de apoio ao terrorismo. O Catar nega todas as alegações e afirma ser vítima de uma campanha difamatória cujo objetivo é deteriorar sua soberania e independência nacional.

Categorias
Arábia SauditaCatarEAUNotíciaONUOrganizações InternacionaisOriente Médio
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments