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Forças israelenses invadem a Mesquita de Al-Aqsa

Forças israelenses invadem o complexo da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, 11 de agosto de 2019 [Faiz Abu Rmeleh/Agência Anadolu]

Nesta sexta-feira (24), forças policiais israelenses invadiram o complexo da Mesquita de Al-Aqsa, ponto crítico de Jerusalém, em esforço para evacuar o local logo após as orações da manhã. A operação resultou em ao menos treze detidos, segundo testemunhas. As informações são da Agência Anadolu.

Centenas de palestinos realizavam suas orações da manhã na Mesquita de Al-Aqsa, em resposta à campanha Amanhecer da Esperança, promovida nas redes sociais, um apelo para que os palestinos demonstrassem sua devoção ao comparecer à mesquita, em repúdio às incursões israelenses.

Logo após as primeiras orações desta sexta-feira, soldados israelenses atacaram fiéis na Mesquita de Al-Aqsa com granadas de atordoamento e balas de borracha, deixando feridos

Tel Aviv impõe medidas severas em muitos bairros de Jerusalém Oriental, onde Al-Aqsa está localizada, ao instituir diversos postos de controle, invadir estabelecimentos comerciais e realizar revistas abusivas em veículos civis.

Israel ocupou Jerusalém Oriental durante a chamada Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Em movimento jamais reconhecido pela comunidade internacional, Israel anexou toda a cidade em 1980 e a autoproclamou capital “eterna e indivisível” do estado judeu.

Reverenciada por muçulmanos, cristãos e judeus, Jerusalém abriga a Mesquita de Al-Aqsa, terceiro local mais sagrado para a religião islâmica. Os judeus referem-se à área como Monte do Templo e alegam que foi local de dois proeminentes templos judaicos na Antiguidade. O complexo também inclui a Igreja do Santo Sepulcro, um dos locais mais sagrados para o cristianismo.

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