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Egito intensifica prisões e medidas repressivas diante do aniversário da revolução

Multidões reúnem-se durante a revolução egípcia que teve início em 25 de janeiro de 2011 e resultou na deposição do longevo ditador Hosni Mubarak [Egypt is The Gift of The Nile/Facebook]

O Ministério do Interior do Egito alegou ontem (22) ter descoberto uma “conspiração terrorista hostil conduzida pela Irmandade Muçulmana”, com o objetivo de sabotar a segurança e estabilidade do país, criar o caos e danificar suas capacidades econômicas diante das comemorações pelo aniversário da Revolução de 25 de Janeiro.

A declaração coincide com a intensificação das campanhas de prisão e agressões executadas pelo ministério contra ativistas de diversas tendências, em antecipação dos chamados por protestos para comemorar a revolução de 2011, que resultou na deposição do longevo ditador Hosni Mubarak.

Segundo o ministério, membros da Irmandade Muçulmana que fugiram para a Turquia estão orquestrando um ataque contra o Egito.

A declaração os acusa de trabalhar para incitar atos de rebeldia da população egípcia ao intensificar os chamados por protestos e, conforme alega, promover rumores falsos e notícias fabricadas, com o intuito de difamar as instituições estatais.

O governo do Egito ainda reiterou que comitês de mídia no país também intensificaram suas atividades por meio de mentiras e rumores, a fim de criar uma conjuntura política e social caótica, conforme seus esforços para sabotar as instituições públicas.

Uma investigação foi lançada e medidas legais serão tomadas contra os envolvidos nesta suposta conspiração, concluiu o ministério.

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