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Sudão efetivamente contribuiu para combater o tráfico humano, declara oficial da ONU

Bandeira do Sudão [foto de arquivo]

Um oficial da ONU afirmou nesta terça-feira (14) que o Sudão de fato contribuiu para combater o tráfico humano, a corrupção e a lavagem de dinheiro.

Tais comentários foram feitos em um encontro entre David Izadifar, representante das regiões do Oriente Médio e Norte da África do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), e Tag El-Sir Ali El-Hibir, Procurador-Geral do Sudão, na capital sudanesa Cartum, segundo declaração emitida pela Promotoria Pública do país.

Conforme a declaração, Izadifar afirmou: “O Sudão efetivamente contribuiu para combater o tráfico humano, a corrupção, a lavagem de dinheiro e outros crimes … O Sudão se beneficiará dos programas de treinamento do escritório [UNODC] até que possa sentir-se seguro sobre a aplicação da justiça criminal e a prevenção de crimes.”

Por sua parte, El-Hibir declarou: “A Promotoria Pública administra as investigações sobre todos os crimes contra o país, como tráfico humano, corrupção e lavagem de dinheiro.”

Ele destacou que o escritório da Promotoria Pública possui gabinetes especializados na capital Cartum e nos estados da fronteira mais vulneráveis, portanto, à imigração ilegal e ao tráfico humano. El-Hibir sugeriu que a promotoria sudanesa deseja, em cooperação com a agência da ONU, ampliar sua expertise no campo de treinamento e no desenvolvimento de suas capacidades.

O Sudão é considerado rota de passagem para imigrantes ilegais, em particular de países da região do Chifre da África – península que corresponde a Somália, Etiópia e Eritreia –, em direção às costas europeias.

Não há estatísticas oficiais sudanesas sobre o número de imigrantes ilegais ou gangues ativas no país que servem a operações de tráfico humano. O governo justifica a falta de dados pela debilidade de suas capacidades quando comparadas ao alto custo de efetivamente perseguir e reprimir as operações das gangues em suas fronteiras amplas.

A fim de reduzir o fenômeno, o parlamento sudanês aprovou no início de 2014 uma lei para combater o tráfico humano, com pena de prisão de cinco a vinte anos ou mesmo pena capital.

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