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Funcionários do Ministério de Defesa e Relações Exteriores de Israel entram em greve

Palestinos atravessam o posto de controle de Qalandiya em Ramallah, Cisjordânia. Em 10 de maio de 2019 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

Os postos de controle na Cisjordânia ocupada serão fechados hoje, como resultado da greve dos funcionários dos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa de Israel após uma disputa sobre pagamento.

O Tesouro de Israel havia decidido reduzir os salários de centenas de militares, representantes e embaixadores do Ministério das Relações Exteriores. No entanto, a crise piorou como resultado da decisão de não pagar taxas devidas entre janeiro e setembro de 2019.

“O Tesouro está agindo unilateralmente e está impondo condições inaceitáveis para nós”, disse o presidente do Ministério da Defesa Sasson Peretz e Dana Benvenisti, da equipe do Ministério das Relações Exteriores, de acordo com o Jerusalem Post.

A greve afetará até 100.000 trabalhadores palestinos que estarão impedidos de acessar seus empregos em Israel, informou a Quds Press.

Em julho, o Haaretz informou que o Ministério das Relações Exteriores de Israel enfrentou um déficit orçamentário de 100 milhões de dólares, o que levou ao cancelamento de vários eventos nacionais importantes.

O jornal também informou que o Ministério das Relações Exteriores sofreu severos cortes no orçamento nos últimos anos, principalmente como resultado do investimento de fundos do Ministério de Assuntos Estratégicos na batalha contra o movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS).

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