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Israel concorda em libertar prisioneiro palestino em greve de fome

Manifestantes palestinos protestam em apoio aos prisioneiros palestinos em greve de fome nas cadeias israelenses, na Cidade de Gaza, Gaza, 25 de maio de 2017 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Nesta quarta-feira (23), o prisioneiro palestino Ahmed Ghannam suspendeu sua greve de fome que já durava 102 dias, após uma corte israelense estabelecer um prazo para encerrar sua prisão administrativa.

Ghannam, que sofre de leucemia, tornou-se “nada mais que um esqueleto” devido à greve de fome em protesto contra sua prolongada detenção pelas forças da ocupação israelense.

Seu advogado, Ashraf Abu-Sneineh, escreveu no Facebook: “A Suprema Corte de Israel em Jerusalém emitiu hoje uma decisão final que estabeleceu um certo tempo para dar fim à detenção administrativa do prisioneiro Ahmed Ghannam.”

Antes de ser levado do hospital em que estava internado para a Prisão de Ofer, Ghannam pediu uma visita de sua família ao serviço de inteligência israelense, que assentiu com o pedido.

O palestino de 42 anos foi preso em 18 de junho deste ano. Em outra ocasião, já havia cumprido nove anos de prisão em cadeias israelenses. Ghannam é casado e tem dois filhos.

Cinco outros palestinos, incluindo uma jornalista detida na Travessia de Allenby, na fronteira entre Jordânia e Cisjordânia, também estão em greve de fome.

Segundo estatísticas oficiais, há atualmente 5.700 prisioneiros palestinos nas cadeias israelenses, incluindo 48 mulheres, 230 crianças e 500 sob detenção administrativa – sem julgamento ou direito à defesa.

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