Aumenta o número de palestinas presas em cadeias israelenses

Atualmente, há quarenta mulheres palestinas presas em penitenciárias israelenses, revelou ontem (8) a organização não-governamental Centro de Estudos dos Prisioneiros Palestinos (PPCS, da sigla em inglês).

A rede de notícias Felesteen.ps divulgou o conteúdo de uma declaração feita pela entidade, na qual se estima que a ocupação israelense prende de dez a quinze mulheres palestinas a cada mês.

Segundo a ong, essas mulheres são levadas para interrogatórios: algumas permanecem presas, outras são condenadas a prisão domiciliar.

O porta-voz da entidade, Ryad Al-Ashqar, relatou que forças da ocupação israelense invadiram diversas áreas em toda a Cisjordânia na última semana e prenderam a professora universitária Widad Al-Barghouthi, de 57 anos, e seus dois filhos, na cidade de Ramallah.

Forças da ocupação de Israel também invadiram Al-Birah e Qalandia e prenderam os estudantes universitários Samah Jaradat e Mais Abu-Ghosh.

O porta-voz da entidade afirmou que 27 prisioneiras palestinas estão condenadas em juízo enquanto outras estão ou sob detenção administrativa, aguardando julgamento, ou sendo interrogadas, como a mãe de 54 anos do palestino Ahraf Naalwa, morto na cidade de Nablus.

Dentre as mulheres detidas, dezessete são mães e cinco são estudantes universitárias.

Além disso, segundo Al-Ashqar, dez destas mulheres presas ainda possuem graves problemas de saúde, como Israa Jaabis, que sofre com queimaduras em sessenta por cento de seu corpo e requer cirurgia urgente.

Para concluir sua declaração, a ong pediu à comunidade internacional que pressione Israel a fim de que respeite as leis e convenções internacionais referentes à proteção das mulheres, além de intervir urgentemente na situação para salvar as vidas das prisioneiras palestinas.

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