O Movimento da Sociedade para a Paz, maior partido islâmico da Argélia, se recusou a se reunir com um comitê que supervisiona o diálogo nacional para a eleição presidencial, com o objetivo de encerrar meses de agitação no país do norte da África, informa a agência Anadolu.
Em comunicado divulgado na segunda-feira, o movimento disse que recusou uma solicitação do coordenador do painel, Kareem Younis, para se reunir. No entanto, não especificou razões para a recusa.
No mês passado, o presidente interino Abdelkader Bensalah formou um painel de seis membros para supervisionar o diálogo nacional e realizar eleições presidenciais o mais cedo possível.
Na semana passada, Abderrazak Makri, líder do movimento, criticou as reuniões realizadas pelo comitê com os partidos políticos.
“Queremos um diálogo sério para alcançar a transição democrática, não um diálogo imposto pela força e chantagem”, disse ele durante uma reunião com membros de seu movimento.
A Argélia está tumultuada desde que o presidente Abdelaziz Bouteflika deixou o cargo em 2 de abril, após 20 anos no poder, sob pressão de protestos em massa que exigiam a remoção da elite dominante e o julgamento de pessoas suspeitas de corrupção.
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