25% dos egípcios sofrem de doença mental devido à pobreza, mostra pesquisa

Em pesquisa recente, o Centro Nacional Egípcio para Estudos Criminais e Sociais descobriu que 25% dos egípcios sofrem de doenças mentais devido à alta taxa de pobreza do país, informou ontem a Al-Araby Al-Jadeed.

A pesquisa descobriu que a situação econômica no país levou muitos egípcios que sofrem de doenças mentais ao uso de drogas, enquanto outros consideram cometer suicídio ou praticar “crimes perigosos”.

De acordo com os resultados da pesquisa, 60% dos que sofrem de doenças mentais consideram cometer suicídio, enquanto 20% pensam em “crimes perigosos”.

Professor de psiquiatria na Universidade de Al-Azhar, Mohammed Al-Mahdy, prevê que o número de egípcios afetados por essas condições chegue a 18 milhões.

Falando a Al-Araby Al-Jadeed, Al-Mahdy disse que o baixo número de psiquiatras no Egito e o alto preço dos remédios são as principais razões pelas quais os pacientes não conseguem tratamento adequado.

Segundo as estatísticas de 2017-2018 – as últimas disponíveis – a taxa de pobreza no Egito subiu para 32,5%, enquanto o número de pessoas classificadas como pobres é de 20 milhões.

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