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Israel ataca manifestantes na área recém demolida de Jerusalém

Ahmad Tibi, membro do Knesset – parlamento israelense –, protege-se de um ataque de gás lacrimogêneo executado pelas forças de ocupação com o intuito de dispersar manifestantes palestinos reunidos no local das propriedades demolidas nesta semana, em Sur Baher, Jerusalém Oriental, 26 de julho de 2019 [Agência de Notícias Ma’an]

Nesta sexta-feira (26), as forças de ocupação israelenses atacaram manifestantes no bairro de Wadi Al-Hummus, no distrito ocupado de Sur Baher, em Jerusalém Oriental. As informações são da agência de notícias Ma’an.

Os manifestantes se reuniram em ambos os lados do Muro da Separação ilegal de Israel e realizaram suas orações de sexta-feira no local, como demonstração de solidariedade aos residentes que testemunharam a destruição de cem unidades residenciais nesta última semana. As demolições foram descritas por grupos de direitos humanos como “o maior crime de limpeza étnica [de Israel] desde 1967”.

Hamada Hamada, presidente do Comitê de Wadi Al-Hummus, afirmou que as forças de ocupação atacaram manifestantes palestinos com bombas de gás e balas de borracha. Os manifestantes, como resultado, sofreram danos respiratórios.

Mohamed Abu-Teir, membro do comitê, relatou que a ocupação israelense agrediu ainda residências palestinas adjacentes ao Muro da Separação, causando baixas, incluindo mulheres e crianças.

O xeque Mohamed Hussein, Mufti dos Territórios Palestinos, declarou em seu sermão de sexta-feira que antecedeu os protestos: “A ocupação israelenses investe contra Jerusalém por meio de limpeza étnica, mas Jerusalém e seus habitantes estão aqui e sempre permanecerão aqui.”

Ahmad Tibi, membro do Knesset – parlamento de Israel –, que participou dos protestos, afirmou: “Israel deseja alterar a composição demográfica a favor dos judeus via demolição de residências palestinas, mas jamais conseguirão alcançar seus objetivos.”

 

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