Um grupo de 19 organizações de direitos humanos alertou a França para que não se torne um parceiro na guerra contra o Iêmen por meio de sua contínua venda de armas para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, informou o jornal New Khaleej.
As 19 organizações enviaram uma carta ao parlamento francês pedindo aos representantes que exerçam seu papel de monitoramento em relação à venda de armas aos países que realizam a guerra no Iêmen.
“A França pode se tornar um parceiro na guerra contra o Iêmen, caso continue a vender armas para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos”, escreveram as organizações de direitos humanos em sua carta.
A Human Rights Watch, a Federação Internacional das Ligas dos Direitos Humanos, a Anistia Internacional e a Paz no Iêmen estavam entre as organizações que assinaram a carta.
As signatárias dizem que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos estão liderando uma coalizão militar que é responsável por “violações sistemáticas e perigosas do direito internacional humanitário contra civis no Iêmen”.
A guerra no Iêmen tirou a vida de dezenas de milhares de civis e os países que vendem armas para as partes em conflito precisam rever suas políticas, disseram eles.
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