A Cidade Rosa de Petra é uma das novas Sete Maravilhas do Mundo. Entalhada nas montanhas de arenito vermelho do sul da Jordânia, designada patrimônio mundial, sua beleza irrefutável torna obrigatória a viagem ao país.
Petra (literalmente “pedra”) foi a capital dos nabateus, uma tribo árabe antiga que construiu a cidade por volta do ano 312 a.C.. Metade construída, metade esculpida na pedra, a cidade é cercada por montanhas repletas de passagens e desfiladeiros, abrigando mais de 800 tumbas.
Conhecida por sua beleza de tirar o fôlego, seu espaço extraordinário foi locação de diversas grandes produções de Hollywood, como Indiana Jones e a Última Cruzada e Lawrence da Arábia.
O melhor horário para visitar Petra é durante as horas frias do início da manhã, quando os raios do nascer-do-sol envolvem o arenito e acentuam suas maravilhosas cores.
Ao começar sua excursão é bom lembrar-se de usar sapatos bastante confortáveis, pois há muito o que caminhar, em especial porque a entrada da cidade é alcançada através de um desfiladeiro de um quilômetro de extensão.
Al-Siq: A entrada de Petra
Um desfiladeiro oculto e estreito, de 80 metros de altura, chamado al-Siq, é a principal entrada da cidade antiga. Antes de adentrá-lo, você verá três blocos de arenito que representam o deus nabateu das montanhas, Dushara.
O caminho se enreda entre desfiladeiros espetacularmente erodidos e paredes de arenito que se estendem por mais de um quilômetro. As paredes se estreitam cada vez mais conforme a caminhada adentra no coração da montanha. Ao se aproximar do fim de al-Siq, a famosa fachada do Tesouro de Petra, monumento mais conhecido da cidade, resplandece diante de você.
O Tesouro
O Tesouro, com sua fachada de 40 metros de altura, é conside
rado um dos mais elaborados monumentos do Oriente Médio. Historiadores ainda não concordam sobre seu propósito original, mas muitos acreditam que um rei nabateu foi enterrado no local. Seu nome é originário da crença beduína de que a urna esculpida no centro do segundo altar foi utilizada para esconder tesouros. Sinais de esforços para solucionar este mito por beduínos locais, que tentaram por anos romper a urna de pedra, podem ser vistos a começar por buracos de balas deixados na superfície da urna.
A Alameda das Fachadas
Em frente ao Tesouro repousa a Alameda das Fachadas. A trilha enfileira um vasto número de tumbas admiráveis e gigantescas e conecta o tesouro com o resto da cidade de Petra.
O Teatro
A Alameda das Fachadas leva o visitante ao enorme teatro de Petra e seus 800 lugares. Apesar de seu desenho distintamente romano, o teatro precede o primeiro século a.C., antes da chegada dos romanos em Petra. Os romanos mais tarde expandiram o teatro.
A Alameda da Colunata
Mais adiante, o visitante chega à Alameda da Colunata. Uma vez no centro da antiga Petra, a Alameda da Colunata o leva de volta a um complexo elaborado de templos. Uma igreja do século V e um templo ornado com leões alados também repousam no local.
O Templo de Qasr Al-Bint
Diretamente à frente da Alameda da Colunata está Qasr Al-Bint – Palácio da Filha do Faraó – que costumava ser um dos principais templos utilizados por sacerdotes e dignitários. A estrutura do templo é especialmente única, pois é a única construção de tijolos, e não esculpida da pedra vermelha.
O Monastério
A segunda atração mais famosa de Petra é o Monastério. É um dos maiores monumentos da cidade, localizado nas montanhas acima de Petra. Assim como o Tesouro, acredita-se que o local é uma tumba de um rei nabateu. A fim de ver e vivenciar a grandeza do monastério, há algo em torno de 800 degraus entalhados na pedra para subir. Somente o portal – sua única fonte de luz – possui oito metros de altura. Entretanto, há muitos guias locais na área com carruagens a cavalo ou jumento, que podem ser alugadas caso o visitante sinta-se exausto no caminho. Também há camelos; tudo para garantir que o visitante chegue até o final.












